Adeus, Califa
O jornalismo paranaense acaba de perder uma da figuras mais expressivas da área policial: a morte de Ali Chaim mostra que o lugar comum, o clichê, da irreparabilidade tem sua razão, um dos raros repórteres com um código próprio de atuação e de linguagem, uma soma da gíria policial com a dos transgressores, a semântica de um falar diferenciado desse mundo em que ele era um excepcional intérprete. A ausência de figura tão rica no universo jornalístico, no rádio e na televisão vai pesar não apenas pelo estilo próprio mas também pelo mundo afetivo que tanto cultuava.
